Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa (Marcos 3:27).
O pecado entrou no mundo por meio da desobediência do primeiro casal humano, e com o pecado veio a morte. Todos nós pecamos, portanto, somos culpados diante de Deus e há sobre nós uma sentença divina de morte.
Essa foi a vitória de Satanás: ele usou sua astúcia e foi bem-sucedido em desviar o homem da dependência de Deus.
Se um pecador quiser ter um relacionamento com Deus, ele tem de ser libertado do domínio e influência de Satanás. E é este o significado do versículo citado acima. Entrar no mundo como Senhor e Salvador do perdido foi necessário para conquistar Satanás desde o início.
Quando o tentador se aproximou do Senhor Jesus no deserto, ele não encontrou o menor ponto de contato com o pecado dentro do Senhor. Ao invés de repelir o inimigo, o Senhor fez uso da Palavra de Deus, a espada do Espírito, e Satanás teve de se render. O inimigo de Deus estava amarrado naquela ocasião.
Quando Cristo foi crucificado pelos homens, ele sacrificou sua vida voluntariamente por amor a nós.
Com sua ressurreição, a obra de Deus para expiar o pecado foi cumprida.
O príncipe deste mundo não estava apenas amarrado; mas o Senhor Jesus riscou “a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossenses 2:14-15). Que vitória magnífica!
O Senhor Jesus expôs os poderes satânicos à vergonha e repartiu os despojos deles. Quem crê no Senhor Jesus e em sua obra na cruz, pode exclamar: “O valente foi amarrado, seus despojos foram capturados, e eu fui liberto. Aleluias!”.
Apesar de vencido, o inimigo ainda está atuante. O Senhor Jesus delegou a tarefa de amarrá-lo ao seu Corpo, ou seja, à Igreja.
Ainda há incontáveis prisioneiros que precisam ser libertos, arrancados do império das trevas e introduzidos no Reino do Filho de Deus (Colossenses 1:13). E para isso, contamos com a armadura de Deus (Efésios 6:10-18), com as armas espirituais (2 Coríntios 10:4-5), e com o Senhor, que é “homem de guerra” (Êxodo 15:3).
Extraído do devocional BOA SEMENTE
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